sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

O Advento Vaginal do Redentor Ponto G


O mundo científico assiste nestes dias a um debate sem precedentes acerca do ponto G da vagina das mulheres. Isto sem dúvida inaugurará uma nova época na história da humanidade. Nos anos 80, mitologias urbanas falavam na emergência de um novo messias, o ponto G. Mas os relatos dessas mulheres que tinham orgasmos melhores e mais fortes que as outras por causa de terem sido abençoadas pelos deuses com o magnânime Ponto G, são relatos fantásticos e obscuros que tem suscitado grande apreensão, incertezas e excitação no mundo até aos dias de hoje.
Mas gloriosos dias se aproximam com a vinda do redentor Ponto G que será visível em todas as vaginas da terra: "Pela primeira vez", disse Jannini à revista New Scientist, torna-se possível determinar de maneira simples, rápida e barata se uma mulher tem ou não um ponto G."

Simples, rápida e barata! Sim, hoje qualquer homem pode saber se a mulher dos seus sonhos tem ponto G! E se tiver, isso significa que esse homem será o feliz contemplado com um espécime novo dessa raça de mulheres novas. Já não é preciso gastar tempo em preliminares e ambientes românticos que exercitem a imaginação e excitem a fêmea. Basta saber com exames ecográficos se existe um ponto G e estimulá-lo para obter numerosos orgasmos automáticos. Viva o mundo moderno! Máxima eficiência! Máximo pragmatismo! Tudo simples, rápido e barato!

Actualmente a maior tarefa da humanidade é saber quantas mulheres têm ponto G. As que não têm devem ser encaminhadas para o programa "novas oportunidades" para outro tipo de funções pois não ter Ponto G, se ainda não é mau para a economia, vai ser num futuro próximo.

"Estamos agora a determinar quantas mulheres têm um ponto G", diz-nos Jannini. "Isso é fácil e é apenas uma questão de tempo: queremos ter pelo menos 200 participantes antes de publicar."
Mas, "o que é mais importante", os investigadores estão já a pensar em possíveis fármacos que permitam aumentar o ponto G das mulheres que o têm.
Quem quiser saber mais vejam esta notícia do Público.

Nenhum comentário: