domingo, 12 de outubro de 2008

Introdução ao Surrealismo Clandestino, História e Epistemologia do Medo

O título deste post foi, rigorosamente, o sumário da lição 40 do Pinguim no Porto tendo eu recebido humildemente a honra de o escrever na pedra de ardósia para o efeito.

Assim, ontem, Sábado à noite, houve lugar a uma actuação entusiástica dos Godot, com sua "música rock glamourosa". São quatro rapazes e uma rapariga que constituem um conjunto harmonioso de música, teatro, vídeo e poesia.















Dois deles, Miguel, o guitarrista que mais uma vez fez uma actuação fabulosa cheia de alma e Rabino, baterista que espancou a bateria impiedosamente como é hábito, já contracenaram comigo noutros palcos, por exemplo com a peça de teatro Minimal Show. O vocalista Mário Costa, assumiu (e assume) nesse outro palco, o papel de encenador. Aqui é vocalista e intérprete da poesia de Mário Cesariny, Alexandre O'Neill, entre outros, sob a capa de estrela do rock. O Mário teve uma actuação turbulenta e enérgica e os restantes elementos, a Sara no orgão e Luís com seus vídeos de fundo, estiveram em alto nível como é costume neles.

Este sábado também houve lugar a uma homenagem ao recentemente falecido Joaquim Castro Caldas, por intermédio de uma música dos Godot com a participação do público e também do Rui Spranger.

Joaquim Castro Caldas, poeta não alinhado, poeta das tabernas, o poeta que dizia que a poesia "é para comer todos os dias", tal qual uma receita de nutricionista preocupado com a alimentação poética do povo, merece toda a saudade e reverência que se vê espalhada por essa blogosfera fora aqui, aqui, aqui e aqui, por exemplo.

Um comentário:

Rui Spranger disse...

Muito obrigado, Joe.
O concerto foi realmente espantoso e o Joaquim estará sempre connosco!