Num estudo realizado com jogadores de futebol do clube brasileiro SC Internacional, questionaram-se os motivos que levaram à escolha do futebol como profissão. Para além da influencia da família e do desejo de enriquecer, a maioria (50%) dos jogadores tinha como principal motivação a crença num dom para o futebol. Como disse um dos jogadores, "Além da vontade, Deus me deu o dom".
Helton, o guarda-redes brasileiro do FC Porto após um recente jogo em que deu o que se costuma chamar de frango: "Concentração há sempre, infelizmente há quem torça contra, mas é tempo perdido. Deus está no comando. Eu sigo em frente, sempre dando o melhor"
O psicanalista português Jaime Milheiro, numa conferência sobre "O Homem e os Jogos" diz que "um jogador a sério tem sempre o telefone ligado para os deuses pois os deuses garantem que a próxima jogada é a boa. (...) O jogador não luta com os homens, como um invejoso. O invejoso luta continuamente com os homens, mesmo que não dê por isso. É uma mediocridade. (...) O jogador luta num sistema muito mais grandioso em que os seus opositores, ou os seus favorecedores, se quisermos, são os deuses (...)"
Isto faz lembrar o que disse uma Kierkegaard em Fear and Trembling:
"No! No one shall be forgotten who was great in this world; (...) They shall all be remembered, but everyone was great in proportion to the magnitude of what he strove with. For he who strove with the world became great by conquering the world, and he who strove with himself became great by conquering himself; but he who strove with God became great greater than all. Thus there was strife in the world, one against thousands, but he who strove with God was greater than all"
(Tradução: Não! Ninguém será esquecido entre os que foram grandes no mundo; (...) Todos serão lembrados, mas todos na proporção da magnitude daquilo com que lutaram. Pois aquele que lutou com o mundo tornou-se grande ao conquistar o mundo, e aquele lutou consigo mesmo tornou-se grande ao conquistar-se a si mesmo; mas aquele que lutou com Deus tornou-se o maior de todos. Assim, havia luta no mundo, um contra centenas, mas aquele que lutou com Deus tornou-se o maior de todos")
Helton, o guarda-redes brasileiro do FC Porto após um recente jogo em que deu o que se costuma chamar de frango: "Concentração há sempre, infelizmente há quem torça contra, mas é tempo perdido. Deus está no comando. Eu sigo em frente, sempre dando o melhor"
O psicanalista português Jaime Milheiro, numa conferência sobre "O Homem e os Jogos" diz que "um jogador a sério tem sempre o telefone ligado para os deuses pois os deuses garantem que a próxima jogada é a boa. (...) O jogador não luta com os homens, como um invejoso. O invejoso luta continuamente com os homens, mesmo que não dê por isso. É uma mediocridade. (...) O jogador luta num sistema muito mais grandioso em que os seus opositores, ou os seus favorecedores, se quisermos, são os deuses (...)"
Isto faz lembrar o que disse uma Kierkegaard em Fear and Trembling:
"No! No one shall be forgotten who was great in this world; (...) They shall all be remembered, but everyone was great in proportion to the magnitude of what he strove with. For he who strove with the world became great by conquering the world, and he who strove with himself became great by conquering himself; but he who strove with God became great greater than all. Thus there was strife in the world, one against thousands, but he who strove with God was greater than all"
(Tradução: Não! Ninguém será esquecido entre os que foram grandes no mundo; (...) Todos serão lembrados, mas todos na proporção da magnitude daquilo com que lutaram. Pois aquele que lutou com o mundo tornou-se grande ao conquistar o mundo, e aquele lutou consigo mesmo tornou-se grande ao conquistar-se a si mesmo; mas aquele que lutou com Deus tornou-se o maior de todos. Assim, havia luta no mundo, um contra centenas, mas aquele que lutou com Deus tornou-se o maior de todos")
Um comentário:
Por acaso quando andei na catequese nunca me ensinaram a ver Deus como um jogador de matraquilhos. Interessante.
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