Minha vida está num regime de rotação de culturas. Ninguém escapa impune ao crime do amor. Minhas pulsões e vontades viajam pelos vales, serras planaltos e baldios da minha alma. Abriu-se uma barragem no meu coração e sangro de peito aberto sobre toda a geografia do meu ser. Mudo de trabalho, mudo de amores e humores, mudo de casa, mudo de poesia, mudo tudo. Este é o meu retiro solitário para o mundo. Esta é a minha música:
Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P'ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidao
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mao
Vou continuar a procurar
A quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só:
Quero quem quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem nao conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem nao conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Esta insatisfacao
Nao consigo compreender
Sempre esta sensacao
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P'ra outro lugar
Vou continuar a procurar
A minha forma
O meu lugar
Porque até aqui eu só:
Estou bem aonde eu nao estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu nao vou
Porque eu só estou bem
Aonde eu nao estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu nao vou
Porque eu só estou bem
Aonde nao estou
Estou bem aonde eu nao estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu nao vou
Porque eu só estou bem
Aonde eu nao estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu nao vou
Porque eu só estou bem
Aonde eu nao estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu nao vou
Porque eu só estou bem
Aonde nao estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu nao vou
Porque eu só estou bem
Aonde nao estou
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
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Um comentário:
bem conheço isto...
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