tag:blogger.com,1999:blog-3501114445982906773.post3722862093657283535..comments2023-09-16T11:36:21.650+01:00Comments on Born to be Wilde: Arte Moderna, Morte e CapitalismoJosé Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/02101797249947043745noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-3501114445982906773.post-31380882703221824432008-10-19T08:22:00.000+01:002008-10-19T08:22:00.000+01:00Também há maneiras de o capitalismo reproduzir a m...Também há maneiras de o capitalismo reproduzir a morte: cf. Baudrillard e "A Troca Simbólica e a Morte", 2 vols.<BR/><BR/>O "Anti-Édipo - Capitalismo e ..." sublinha que o corpo sem órgãos é o modelo da morte.S.https://www.blogger.com/profile/07157602528762383382noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3501114445982906773.post-87910975448971166592008-05-06T23:38:00.000+01:002008-05-06T23:38:00.000+01:00Fiquei contente com o teu comentário. Fizeste uma...Fiquei contente com o teu comentário. Fizeste uma reflexão interessante, gostei. Achei curiosa a questão que colocas:<BR/>"como é que qualquer coisa que se caracteriza por ser infinita pode ser compreendida ou defendida?"<BR/><BR/>tens razão (no sentido em que esta é uma pergunta retórica): o infinito não precisa de ser defendido ou compreendido. É como pensarmos na ideia de um Deus a justificar-se que fez o mundo assim com estas coisas, isto assim e aquilo assado por causa disto e daquilo, a dizer o porquê de tudo o que fez. A precisa razão porque Deus é silencioso é precisamente por o infinito não ter qualquer necessidade de se justificar, explicar ou defender.José Magalhãeshttps://www.blogger.com/profile/02101797249947043745noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3501114445982906773.post-40734807870843364772008-05-06T22:04:00.000+01:002008-05-06T22:04:00.000+01:00Li o que escreveste sobre a arte moderna e quero m...Li o que escreveste sobre a arte moderna e quero mostrar a minha absoluta concordância. Quando penso acerca da energia e regra simbólica contida na arte como conceito, pressinto a sua vulnerabilidade quando submetida à ordem do valor. Concordo que o capital permeou a ordem do simbólico e que, não apenas precipitou a sua deliquescência (através de vários ataques, que vão desde a reprodução e proliferação irrazoável de símbolos, assim como pela quebra da barreira entre o estético e o quotidiano - ilustrada, no caso da arte, por exemplo pelo dadaísmo) como também, nesse mesmo movimento, estilhaçou a sua ordem e portanto subtraiu qualquer possibilidade de reconfiguração. <BR/>Acredito que a arte deve ser diferente do mundo, que deve resgatar a possibilidade de ilusão que parecemos assistir a diluir-se num acrescento totalizador de realidade. Acredito que a relação umbilical entre capitalismo e morte transparece nesse progressão nihilista que planeia secretamente elevar a destruição à qualidade de estética. Penso mesmo que essa batalha está perdida e que não há movimento nostálgico que a reabilite…nostalgia que por sinal é aquilo em que a arte parece converter-se, quando, como lucidamente escreveste, a arte é o futuro.<BR/>Mas a arte também é o passado, porque é infinita. E todos os pensamentos e sistemas intelectuais que possamos elaborar para a defender serão impotentes, assim como toda a critica, que tal como o pensamento e os sistemas, é limitada.<BR/>Assim amigo, partilho o teu lamento, temo que o tecnológico desenvolva substitutos, tanto para a arte como para o pensamento e que a desconfiguração da ordem do símbolo seja já um prenuncio dessa inevitabilidade. Mas não posso deixar de pensar: Como é que qualquer coisa que se caracteriza por ser infinita pode ser compreendida ou defendida? Não serão, numa outra perspectiva, todas essas considerações uma reivindicação moral?…e no entanto, nem essa hipótese torna sequer mais branda a saudade.<BR/><BR/>Abraço<BR/>MiguelMiguel Coelhohttps://www.blogger.com/profile/15933314384177424603noreply@blogger.com